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Em três jogos, Bobô teve uma performance de grande centroavante. Marcou dois gols desde a grande área. Ofereceu duas assistências. Ok, a segunda, contra o Goiás, foi um cruzamento. Mas vale na conta.
Muitos especialistas, torcedores e dirigentes elegeram Bobô o nome da partida em pelo menos em uma destas três partidas, possivelmente no enfrentamento com o Figueirense, em Florianópolis. Ele não só fez gols. Jogou bem. Serviu, marcou, lutou.
Por conhecer Bobô de outros tempos, eu não acreditava muito no atacante. Mas o jogador me fez mudar de opinião nas últimas partidas. O time organizado o ajudou, mas a sua luta colaborou. Seu momento é bom, assim como o do time inteiro.
Só os estúpidos não mudam de ideia, já dizia o soberbo Nelson Rodrigues (1912-1980). "Sou um ladrão de ideias", costuma brincar Pep Guardiola, 43 anos, quando é muito, super, elogiado.
Bobô não tem a desenvoltura e a mobilidade dos atacantes que eu gosto. Aqueles que se movem muito, partem do meio-campo, ocupam as pontas, chutam, driblam e não temem a grande área. Mas é impossível não elogiar o atacante no returno do Brasileirão, não tem como.
Agora, ele precisa manter a média de gols, que é dificílima, dois gols a cada três jogos. Centroavante não sobrevive sem o barulho da bola nas redes.
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