A infindável discussão sobre o modelo ideal de volante ganhou força com a chegada de Maicon ao Grêmio. Suas opiniões vão na contramão de quem prefere o marcador tradicional, de pouca mobilidade. Mostram que ele passa longe do perfil pitbull.
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Com três partidas pelo Grêmio, o ex-são-paulino já confirmou a boa qualidade de passe e saída de jogo, sem que isso tenha comprometido seu desempenho como marcador. Para Maicon, uma coisa não atrapalha a outra. O carioca de 1m84cm exalta-se para defender seu ponto de vista. Lembra que Luis Enrique arma o Barcelona com apenas um jogador à frente da área e libera os demais para criar, com o compromisso de colaborar no desarme.
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- Não sou pitbull, mas ajudo a marcar. Quando a bola está no meu pé, tenho a maior facilidade para sair jogando e distribuir bem a bola. Tem muito cara aí que pega firme e não consegue dar um passe ali na porta - diz.
De cada grande clube europeu ele retira um jogador que lhe serve como inspiração. E o faz acreditar que volante não é sinônimo apenas de destruidor:
- Tem o Kroos (Real Madrid), Schweinsteiger (Bayern de Munique), Busquets (Barcelona). Sem falar no Modric (Real Madrid), que era meia e hoje é volante. É fantástico, joga demais, não erra passe.
Contra os brucutus
Maicon defende volantes com qualidade: "Não sou pitbull"
Jogador do Grêmio cita Kroos e Busquets como exemplos
Luís Henrique Benfica
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