A partir do dia 20 de maio, o Grêmio viverá situação inusitada. Como o Olímpico e a Arena ficarão à disposição da Fifa, terá 12 dias para buscar um local que abrigue Enderson Moreira e os jogadores. Não só para treinos. A direção procura estádio para mandar os jogos contra Botafogo, dia 21, e Palmeiras, dia 1º de junho, os últimos antes do recesso para a Copa.
Uma das opções para abrigar os treinos é o CT do Humaitá, ainda em obras. Mas precisa usar dinheiro próprios para finalizá-lo. A OAS só aportará algum valor quando assinar o novo aditivo contratual da Arena. A ideia do Grêmio é contar, ao menos, com um vestiário para que os profissionais usem o campo nesse período pré-Copa. Faltará estrutura para departamento médico, fisiologia e academia. Na prática, serão apenas os campos, que ainda precisam da demarcação e das traves, e um local para os jogadores tomarem banho.
- O Grêmio fez um esforço para terminar o vestiário, mas não é apenas essa a estrutura necessária. Temos que ver todas as situações - alertou o diretor executivo Rui Costa.
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Como a estrutura do novo CT ainda não estará em perfeitas condições, o clube também sonda outras possibilidades para que os jogadores tenham as melhores instalações. Além do CT de Eldorado, usado pelas categorias de base, o Estádio Vieirão, do Cerâmica, também é outra opção.
Nesta quinta, após uma consulta feita pelo superintendente de futebol, Antônio Carlos Verardi, uma comitiva do Grêmio visitará irá o Complexo Esportivo da Ulbra, em Canoas. Segundo o gerente de esporte universitário da instituição, Jober Teixeira, a estrutura costuma ser disponibilizada gratuitamente ao clubes da Série A quando vêm jogar no Rio Grande do Sul.
Quanto ao mando de campo para as partidas do Brasileirão, o Grêmio deve voltar ao Estádio Alfredo Jaconi.
- O Rui Costa entrou em contato comigo e me questionou se o Jaconi poderia receber jogos com Botafogo e Palmeiras. Vamos verificar a questão das datas, mas faremos de tudo para atender o Grêmio - disse o presidente do Juventude, Raimundo Demore.