O meio-de-campo do Grêmio não tem mobilidade e o ataque do Grêmio não tem efetividade.
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Até agora, os meio-campistas que melhor funcionaram, embora isoladamente, foram Adriano, que é bom marcador, Riveros, que é quem mais se movimenta, e Ramiro, que sabe marcar e dar boa sequência às jogadas. Talvez formassem um bom tripé de sustentação para um meia mais habilidoso como Zé Roberto, Elano ou Maxi Rodriguez.
Pode parecer uma formação defensivista, mas, no momento, o Grêmio precisa de consistência. Além disso, Elano e Zé Roberto são ótimos com a bola no pé, mas pouco enérgicos na realização de todas as desgastantes tarefas de meio-campistas modernos.
No ataque, a velha fórmula de um velocista, Eduardo Vargas, com um centroavante de conclusão, Lucas, seria a mais recomendada para um tempo de instabilidade. De resto, a defesa funciona a contento. Alex Telles é um raro e preciosíssimo lateral que vai ao fundo e cruza com efeito, Bressan e Werley são zagueiros de imposição e só Pará, na direita, continua ativo, mas inoperante.
O Grêmio necessita de intervenções sérias, e já.