Cheio de esperança, o Grêmio viverá na Colômbia os oito dias mais importantes da temporada. Apesar dos altos e baixos, a Libertadores ainda é uma meta. Direção e jogadores enxergam o título como possível. Grande parte da torcida não parece tão otimista assim.
O resultado contra o Independiente Santa Fe, dia 16, nos 2,6 mil metros de Bogotá, é definitivo para o restante da temporada, mas não terá reflexos na comissão técnica.
Fábio Koff e Vanderlei Luxemburgo conversaram muito nos últimos dias em Porto Alegre, ao lado dos homens que lideram o futebol no clube. Falaram sobre tudo, trabalho de campo, desempenho do time, comissão técnica, grupo de jogadores, reforços, vendas e negócios na janela de agosto.
Koff e o treinador estão muito próximos. A vitória sobre o Santa Fe (2 a 1), na Arena, ajudou a reaproximar a dupla. Há uma confiança mútua. Koff acredita muito no trabalho do técnico. O critica por algumas atitudes, mas crê no poder do treinador multicampeão.
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Mudar todo o trabalho caso o time seja eliminado na Libertadores está fora de questão. "Não existe um técnico melhor do que Luxemburgo disponível no mercado" é uma frase repetida, sem cansar, nos bastidores do Grêmio.
As opções Renato Portaluppi, viva no mês passado, e Mano Menezes, defendida por conselheiros próximos ao presidente e até integrantes do Conselho de Administração, não têm mais eco. Se não sumiu, a oposição interna esfriou. Não se fala mais em substituição.
Luxemburgo é o nome do treinador da Libertadores, da Copa do Brasil e do Brasileirão.