O Cruzeiro já comemorava o empate contra o Grêmio quando o volante Alberto, aos 49 minutos, desviou com o braço um chute de Léo Gago. Apesar da reclamação do Grêmio, o árbitro Leandro Vuaden não assinalou pênalti. Voltou atrás ao ser informado pelo auxiliar José Franco Filho. Instalou-se, então, um tumulto, que teve até o uso de spray de pimenta por parte de um policial militar contra Alberto.
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A confusão não diminuiu nem depois do gol de Marcelo Moreno. Dirceu de Castro, presidente do Cruzeiro, atribuiu a Leandro Vuaden a responsabilidade pelo tumulto. Ele disse não entender os seis minutos de acréscimo, período do jogo que ocorreu o pênalti.
- Parece que o jogo correria até o Grêmio fazer o placar - reclamou.
Para Paulo Pelaipe, diretor-executivo do Grêmio, Vuaden foi omisso ao não marcar o pênalti e transferir toda a responsabilidade para Franco Filho.
Responsável pelo policiamento no estádio, o capitão Vágner Wasenkeski admitiu exagero por parte da Brigada Militar. Prometeu que haverá apuração para saber se houve erro de procedimento na utilização do spray. Mas disse que tal prática não é utilizada somente contra bandidos.
- O corpo absorve o uso desse material. Ele causa uma dor momentânea que neutraliza a pessoas - explicou.
FICHA TÉCNICA - CRUZEIRO-POA 1x2 GRÊMIO
Confusão no final
Polêmica e spray de pimenta marcam vitória do Grêmio sobre o Cruzeiro-POA
Árbitro Leandro Vuaden foi duramente criticado por sua postura no comando da partida
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