Por orientação de seu procurador, Giuseppe Dioguardi, que esteve no Olímpico, o atacante Kleber evitou falar sobre a suposta agressão a sua mulher, a jornalista Débora Favarini. Conforme ocorrência registrada na 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (2ª DDPA), em Porto Alegre, o jogador teria agredido a mulher no dia 28 de janeiro, após uma discussão no hotel onde os dois moram.
Uma informação divulgada antes do Gre-Nal indicava que o jogador abordaria o tema em entrevista coletiva, o que não se confirmou.
O caso será investigado pela Delegacia da Mulher da Capital. Mesmo que Débora não queira processar o jogador, Kleber poderá ser indiciado se o laudo apontar lesões na jornalista.
Também não houve qualquer manifestação oficial de parte da diretoria. Conforme o diretor-executivo Paulo Pelaipe, trata-se de "assunto privado".
- Kleber é muito bom profissional, um atleta dedicado e cumpridor de seus horários. É só o que posso dizer - afirmou Pelaipe.
Débora, que viajou para Belo Horizonte após o ocorrido, teria retorno para Porto Alegre marcado para hoje. A partir desta semana, o casal trocaria o hotel onde reside por um apartamento.
Ainda que as duas partes caminhem para um acerto, o caso provocou constrangimento. À tarde, antes do deslocamento da concentração até o estádio, conselheiros condenavam o comportamento do atacante.
Kleber só aceitou falar sobre o jogo. Para ele, o Grêmio se impôs desde o início e sempre foi melhor.
- O time do Inter é reserva, mas 60 a 70% da nossa equipe nunca jogou junta. Eles têm jogadores como Bolívar e Sandro Silva, que podem jogar em muitas equipes do Brasil - afirmou.
Clássico 390
Após o Gre-Nal, Kleber evita comentários sobre suposta agressão a sua mulher
Jogador apenas falou sobre o clássico e elogiou qualidades dos reservas do Inter
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