Aos 29 anos, Gedeílson terá a chance de erguer a taça de campeão gaúcho em caso de título do Ypiranga diante do Grêmio na Arena. Porém, o capitão do Canarinho já acumula bagagens das mais distintas pelo futebol brasileiro. Afinal, está no 16° clube da carreira.
Formado entre 2008 e 2010 no Bangu, do Rio de Janeiro, cidade que nasceu, o jogador perambulou pelo país. Se profissionalizou e seguiu no clube formador até 2012, quando foi para o Ipatinga. No ano seguinte, migrou para o América-MG.
Em 2014, defendeu três equipes: os paulistas Linense e Bragantino e voltou a Minas para atuar na Tombense, quando assinou vínculo definitivo. Até 2017, entre idas e vindas, foi emprestado para o Macaé-RJ e Sampaio Corrêa-MA.
Tantas trocas de clubes são justificadas pelo profissional por uma escolha equivocada de condução. Ele garante que as mudanças não são justificadas por problemas.
— Não gostaria de ter passado por tantos clubes. Não pelos que trabalhei, mas pelas passagens curtas. Queria jogar um semestre num clube e o segundo noutro. Hoje tenho consciência que isso é ruim. As pessoas vão olhar o jogador e analisam que ele não para em clube algum. Para deixar claro que as minhas passagens não foram por não dar certo, mas pelo fato de que eu escolhia jogar Estadual num e o segundo noutro. Por isso, tenho essa quantidade de clubes — revelou Gedeílson a GZH.
Desde 2017, atuou por Cuiabá, Botafogo-PB, os cariocas Madureira e Madureira, além do Real Brasília e do Londrina. Foi no Paraná que enfrentou atrasos salariais que fizeram buscar a estabilidade. Afinal, três ex-times devem para o ala. Na sequência, o provável melhor lateral-direito do Gauchão, vestiu camisas de Maringá-PR, Jacuipense-BA e Confiança-SE.
A chegada ao Ypiranga representou contrato até o final de 2023, logo após obter destaque nos primeiros confrontos. A braçadeira de capitão foi definida pelo bom relacionamento com os demais atletas. Com quatro assistências e belos lances, Gedeílson é assediado por outros clubes. Desta forma, o 17° pode pintar logo no horizonte. Porém, o foco está na conquista que pode ser histórica pra ele e para Erechim.
— Hoje não tenho nada concreto para deixar o Ypiranga. Se amanhã ou depois aparecer e for bom para o Gedeílson ou Ypiranga pode ter certeza que vai sair. Se não for algo bom para todos, pode ter certeza que vou permanecer — destacou.