Ao abrir o congresso técnico do Gauchão 2019 de frente para os representantes dos 12 clubes participantes, o presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Francisco Novelletto Neto, pediu compreensão. Ele precisava convencer os clubes de que uma tabela dirigida seria a melhor opção para o próximo ano, ao contrário dos sorteios que marcaram as tabelas do Estadual em anos recentes.
Como argumentos, Novelletto usou a troca do gramado da Arena, interdição da Boca do Lobo em função de punição imposta ao Pelotas pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RS), obras no Bento Freitas e as festividades dos 50 anos do Beira-Rio. Os clubes cederam. E o direcionamento causou o desequilíbrio na ordem das partidas.
Na fase classificatória, serão 11 rodadas. Todos os times ou farão seis jogos em casa e cinco fora, ou cinco em casa e seis fora. Isso não mudou em relação aos campeonatos passados. Desta vez, o que mudou é a sequência de rodadas sem atender à regra de uma partida como mandante e outra como visitante, na abertura e no encerramento da primeira parte do Gauchão.
Inconsistências no início:
- Grêmio, Caxias e São José jogarão as duas primeiras rodadas fora de casa;
- São Luiz, Aimoré e Novo Hamburgo jogarão as duas primeiras rodadas em casa;
Inconsistências no final:
- Aimoré jogará as três últimas rodadas longe de casa;
- Inter, Pelotas, São Luiz e Juventude farão as duas últimas partidas como visitantes;
- Brasil-Pel e Grêmio terminarão a primeira fase com três partidas em casa;
- Novo Hamburgo e Veranópolis farão as duas últimas rodadas como mandantes.
O congresso técnico da FGF é feito justamente para definição de regras do próximo campeonato. Os clubes aceitaram e assinaram a ata após o encontro. Depois, lá em janeiro, fevereiro ou março de 2019, não adianta reclamar.