Em quarto lugar no Gauchão, o São Paulo promete receber o Grêmio com um Aldo Dapuzzo lotado nesta noite em Rio Grande. O técnico Hélio Vieira aposta na força de sua torcida para superar a equipe de Roger Machado, hoje à frente na tabela do Estadual apenas pelo número de gols. O treinador acredita que, apesar do abismo econômico que separa os dois clubes, é possível igualar a diferença na bola, dentro de campo.
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A que se deve esta boa campanha no Gauchão?
A direção nos deu carta branca para escolher os profissionais da comissão técnica e para contratar jogadores com os quais eu já tinha trabalhado, para minimizar a possibilidade de erro. Nossa folha é a menor de todo o campeonato (R$ 115 mil). Fizemos uma boa pré-temporada e, apesar da derrota na estreia para o Juventude, tivemos um bom desempenho. Mantivemos isto nos outros jogos e obtivemos vitórias. Ainda não conseguimos nada concreto, nem a fuga matemática do rebaixamento. Vamos trabalhar com humildade, sem deixar que os outros nos imponham limites.
Qual será a postura do seu time contra o Grêmio?
Nós precisamos jogar dentro da nossa normalidade. Atuar da mesma forma dentro e fora de casa. Sempre avaliamos as virtudes do nosso adversário ao montar nossa estratégia. O Grêmio é um grande clube, com jogadores de primeira linha do futebol nacional. Entra como favorito, sem dúvidas. É uma briga de Davi e Golias. Eles investem R$ 6 milhões no futebol por mês. Nós investimos R$ 115 mil. Mas, quando a bola rola dentro de campo, as coisas não são tão desproporcionais assim. Vamos brigar para diminuir ao máximo esta diferença.
Fará marcação especial sobre Lincoln, Everton e Luan?
Segurar jogador bom é difícil. Vamos ter atenção na marcação, é claro. Nossos jogadores de contenção sabem diminuir os espaços do adversário no meio-campo. Vamos ver qual será a melhor forma de marcar. Os garotos do Grêmio são jovens, têm uma intensidade muito grande. Precisamos ter muito cuidado.
Tentará explorar a bola aérea contra o Grêmio?
Curiosamente, foi exatamente isto que deu a vitória a eles sobre o Novo Hamburgo. Tanto a bola aérea defensiva como a ofensiva do Grêmio são de muita qualidade. Temos de tentar neutralizar as ações deles e tirar proveito das nossas investidas. Não vamos resumir nossa estratégia ao contra-ataque. Precisamos ter equilíbrio, quando tivermos a posse de bola, precisamos atacar.
A pressão da torcida no Aldo Dapuzzo pode fazer a diferença?
Nossa torcida joga junto com o time. Virá empolgada, teremos estádio lotado, com oito mil torcedores. Muito provavelmente será o melhor público em jogos no Interior neste Gauchão. E um dos melhores do campeonato. Contamos muito com a ajuda do nosso torcedor. Amanhã, não queremos nada diferente de um estádio lotado e uma torcida inflamada.
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