A expectativa do Juventude está nos próximos 180 minutos diante do Fortaleza. As equipes se enfrentarão nos duelos mais decisivos da história das Gurias Jaconeras. A classificação às semifinais da Série A-2 do Brasileirão Feminino garante um acesso inédito à elite da competição nacional.
O primeiro passo em busca desse sonho ocorre neste domingo (30), às 15h, no CT Ribamar Bezerra, em Maracanú. O duelo de volta será na segunda-feira seguinte (8), às 19h, no Alfredo Jaconi. Para buscar os resultados positivos nestes jogos, o Juventude contará com a meia Kety, uma das artilheiras do time, que conquistou a vaga entre as titulares ao longo da competição.
— Sigo sempre com a cabeça tranquila, trabalho em silêncio, tento me manter focada e dar meu melhor nos treinos, e isso é fruto dos trabalhos. Espero continuar caminhando desse jeito, concentrada, para poder desfrutar das melhores coisas lá na frente — afirma, em entrevista à ZH.
A expectativa dela, e do restante do elenco, é no primeiro duelo diante do Fortaleza. O adversário fez campanha similar à alviverde na etapa classificatória e, por conta disso, se espera um confronto disputado em solo cearense.
— O Fortaleza é um adversário bem complicado, qualificado. Vai ser um jogo bem difícil tanto lá em Fortaleza quanto aqui em Caxias. Mas precisamos estar com a cabeça boa para que tudo dê certo no final — fala.
Nos mata-matas, em caso de empate (ou seja, se cada time vencer um jogo ou se ambos terminarem empatados), o saldo de gols será critério de desempate. Se persistir a igualdade, tudo será definido na cobrança de pênaltis.
— É muito bom, gratificante, poder vivenciar, ter oportunidades de disputar uma vaga à A-1, à elite do futebol brasileiro. Creio que é desfrutar dos momentos, aproveitar cada segundo desses 180 minutos — entende a jogadora.
Por ter sido vice-líder do Grupo A, o Juventude poderá decidir a classificação sob seus domínios. Será a primeira partida das Gurias Jaconeras no Alfredo Jaconi em 2024. Na primeira fase, atuou como mandante na Montanha dos Vinhedos, em Bento.
— É bom porque apela para o apoio da torcida, que é bem importante para a gente. Creio que o nosso torcedor é nossa força. Por mais que às vezes a gente jogue em Bento, que é um pouco longe, e quando eles estão presentes é bem melhor, nosso 12º jogador — finaliza.
