Às vésperas da final do Gauchão Feminino, Tchelo, técnico das Gurias Gremistas, deu alguns detalhes do ambiente de preparação para buscar o resultado e voltar a vencer o Gauchão Feminino. O treinador, ao lado da capitã Raquel Fernandes, participou do "pré-jogo das campeãs", evento promovido pela Federação Gaúcha de Futebol. Diante do Inter, neste domingo (26), a partir das 10h30min, só a vitória interessa na Arena.
Para o treinador, o principal ponto da preparação estará na postura da equipe ao longo do jogo. As estratégias já foram passadas para as jogadoras. Ao mesmo tempo que precisa fazer o resultado, o time precisará estar atento para não potencializar as qualidades das adversárias.
— Temos que ganhar o jogo, mas a gente tem de ser inteligente, tem de ter sabedoria, tem de saber lidar com a situação. O time do Inter é um time excelente e muito perigoso. O forte do Inter são as transições ofensivas. Então, se você se atirar e perder a bola, o forte do Inter será essas transições. Então, a gente vai ter de ter sabedoria. Não é um jogo de 15 minutos, nós temos dois tempos. Temos de pegar estes dois tempos e traçar a estratégia. E isso foi conversado bastante com elas e eu tenho certeza que todo mundo entende isso.
Depois de disputar o primeiro jogo no Beira-Rio, o Grêmio terá o ambiente da Arena a seu favor. E este é um elemento que já faz parte da preparação. O incentivo que virá das arquibancadas poderá ser decisivo em busca do resultado. Depois da derrota na ida, o time precisará vencer por, pelo menos, dois gols de diferença para levar a decisão aos pênaltis. Em caso de três gols de vantagem, o Tricolor ficará com a taça no tempo normal.
— Já teremos o motivacional que vai ser jogar em um estádio cheio, com torcedor motivando. O que a gente tem de ter é a confiança e acreditar. O 2 a 0 é um resultado perigosíssimo. Se a gente fizer um gol, o estádio entra em colapso. Assim, é difícil segurar. Eu confio muito e acho que deu para vocês sentirem a minha confiança, que é a mesma que eu passo para as atletas. Mas não é só eu que passo, elas também passam essa confiança para mim — destacou o treinador, que também valorizou a realização das finais nos principais estádios:
— De uma maneira macro, o futebol feminino merece. São duas marcas, duas camisas gigantes. A rivalidade é enorme e tem de dar esse valor para as meninas porque elas merecem. O clube merece, o torcedor merece. Enfim, não poderia ser de outra forma. Tem que ser no estádio e a gente acaba se sentindo valorizado também.