Às vésperas de mais uma Copa do Mundo Feminina, GZH relembra todas as craques das oito edições anteriores. Até então, apenas duas jogadoras escolhidas pela organização não fizeram parte dos times campeões: a chinesa Sun Wen, na Copa vencida pelos Estados Unidos, em 1999; e a brasileira Marta, vice-campeã da Copa de 2007, conquistada pela Alemanha.
Nas demais edições, a Fifa sempre opta por alguma atleta do time campeão. Confira as escolhas ano a ano nos Mundiais Femininos:
1991
Carin Jennings, dos Estados Unidos
Atacante do time campeão em 1991, Carin Jennings fez seis gols na primeira Copa da China. Nascida em East Orange, Nova Jersey, Carin também foi medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atlanta (EUA), em 1996. Hoje, aos 58 anos, é técnica do Navy Women's Soccer, time feminino da Academia Naval americana.
- Bola de prata: Michelle Akers (EUA)
- Bola de bronze: Linda Medalen (NOR)
1995
Hege Riise, da Noruega
Meia da Noruega, Hege Riise foi o grande nome da campanha campeã de 1995, com seis vitórias em seis partidas. Ela também conquistou duas medalhas olímpicas: bronze em Atlanta (1996) e ouro em Sidney (2000). Trabalha como treinadora desde 2017. Atualmente, comanda a seleção norueguesa na Copa de 2023.
- Bola de prata: Gro Espeseth (NOR)
- Bola de bronze: Ann Kristin Aarones (NOR)
1999
Sun Wen, da China
A primeira vez que a melhor jogadora do Mundial não fazia parte do time campeão. A atacante Sun Wen dividiu a artilharia da Copa com a brasileira Sissi, mas perdeu a final com a China para os Estados Unidos. Parou de jogar em 2005. Cinco anos antes, foi eleita "Jogadora do Século" pela Fifa, prêmio que dividiu com a norte-americana Michelle Akers.
- Bola de prata: Sissi (BRA)
- Bola de bronze: Michelle Akers (EUA)
2003
Birgit Prinz, da Alemanha
No primeiro título da Alemanha, ninguém jogou mais que Prinz. A atacante foi a craque da Copa de 2003 e também artilheira da competição. Parou de jogar aos 33 anos, em 2011, depois de conquistar dois Mundiais e cinco Eurocopas com a seleção alemã.
- Bola de prata: Victoria Svensson (SUÉ)
- Bola de bronze: Meinert Maren (ALE)
2007
Marta, do Brasil
Única brasileira a vencer o prêmio na história das Copas. Mesmo sem o Brasil ganhar o torneio. Em 2007, Marta foi a comandante do time vice-campeão, derrotado pela Alemanha na final. Foram sete gols em seis partidas. Marta segue em atividade e está com a delegação brasileira para a Copa de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia. O sonho do título inédito segue vivo naquele que será o último Mundial da "Rainha", eleita seis vezes a melhor do mundo pela Fifa.
- Bola de prata: Birgit Prinz (ALE)
- Bola de bronze: Cristiane (BRA)
2011
Homare Sawa, do Japão
Artilheira e escolhida craque da Copa da Alemanha, Sawa comandou o meio-campo do surpreendente Japão, campeão do mundo de futebol feminino em 2011. No mesmo ano, foi eleita melhor do planeta pela Fifa. Jogou em clubes dos Estados Unidos e do Japão, até se aposentar em 2015, aos 37 anos.
- Bola de prata: Abby Wambach (EUA)
- Bola de bronze: Hope Solo (EUA)
2015
Carli Lloyd, dos Estados Unidos
Lloyd foi capitã dos Estados Unidos, artilheira e melhor da Copa de 2015, realizada no Canadá. Teve papel fundamental na conquista do tri norte-americano, marcando três gols na final contra o Japão, tornando-se a primeira jogadora a marcar três gols em uma final de Copa do Mundo, sendo um deles feito do meio do campo.
- Bola de prata: Amandine Henry (FRA)
Bola de bronze: Aya Miyama (JAP)
2019
Megan Rapinoe, dos Estados Unidos
Na Copa da França, a atacante Megan Rapinoe comandou os Estados Unidos na conquista do tetra. Foi uma das artilheiras do Mundial e se tornou célebre por criticar publicamente o então presidente Donald Trump, na época candidato à reeleição. Escolhida melhor da competição em 2019, ela vai para sua última Copa em 2023, buscando um novo reconhecimento que jamais aconteceu com outra jogadora.
- Bola de prata: Lucy Bronze (ING)
- Bola de bronze: Rose Lavelle (EUA)