A próxima data Fifa se aproxima e a Seleção Brasileira tem dois adversários pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Primeiro, recebe a Venezuela, no dia 12 de outubro, na Arena Pantanal, e depois visita o Uruguai, no dia 17.
Para conhecer melhor o primeiro rival, o No Mundo da Copa do último sábado (30) recebeu Luis Manuel Seijas, venezuelano que jogou no Inter e na seleção do seu país. Eduardo Gabardo abordou com o ex-atleta o momento da Venezuela, a projeção para o jogo contra o Brasil e a passagem dele pelo clube gaúcho.
Hoje em Atlanta, nos Estados Unidos, o ex-meia estuda para ser diretor executivo de futebol e trabalha como scout para a federação dos Estados Unidos. De lá, ele observou a derrota do seu país para a Colômbia na primeira rodada e a vitória contra o Paraguai na segunda.
— O primeiro jogo, contra a Colômbia, não foi bom, mas mostrou algumas coisas. Contra o Paraguai, o time encaixou. A federação da Venezuela está tentando estabilizar o que acontece fora de campo e está fazendo certo. Depois da saída do (José) Pékerman, a gente encontrou uma estabilidade, mas com o professor (Fernando) Batista continua um pouco a linha, já que ele já estava no staff. Ele está encaixando jogadores experientes com caras novos — analisou Seijas.
Contra o Brasil, o ex-colorado acredita que não existe tanto peso pelo resultado anterior.
— A vitória no último jogo faz com que a partida contra o Brasil não seja de desespero. Vamos ver o que acontece. Mas se você deixa escapar os pontos em casa, aí fica mais desesperante.
Na entrevista, Seijas lembrou a sua passagem pelo Inter. O venezuelano foi contratado no ano do rebaixamento, em 2016.
— É uma lástima. A coisa ruim da minha carreira. A vida é assim. Tem muitas coisas foram do campo que aconteciam. Tive quatro treinadores em sete meses. Não é normal. Cada técnico com um perfil diferente. Conseguir sequência é complicado. Eu não fujo da minha responsabilidade. Acho que comecei em um bom nível, mas no Brasil é assim. Se você não vai bem em um jogo, você sai. Fico muito feliz que o Inter está no lugar que está. Eu sigo muito, tenho amigos lá — comentou.