A Union Kiosqueros de la República Argentina (Ukra), que representa os donos quiosques e bancas de jornais da Argentina esteve reunida com os diretores da Panini e a Secretaria de Comércio para discutir o problema da falta de figurinhas do álbum da Copa do Mundo no país, conforme o jornal Clarín.
Segundo os donos das bancas, o produto some das prateleiras em questão de minutos quando há reposição desde que as vendas começaram, em agosto. A justificativa dos representantes dos quiosques seria uma mudança na política da fabricante, pois postos de gasolina, aplicativos de entrega, grandes empresas e supermercados seriam priorizados em relação às bancas que sempre comercializaram as figurinhas.
Existiria também um mercado paralelo, onde alguns distribuidores têm colocado pacotes dos cromos da Copa do Mundo à venda na internet a preços até 33% maiores e, apesar do preço, fazem sucesso.
"A entrega média é de 25 ou 50 pacotes por semana, e 20 ou 30 álbuns por semana. Isso não é suficiente para nenhum vizinho em qualquer localidade. E o que estamos pedindo para a Panini é entregar a mercadoria aos distribuidores oficiais e que esses distribuidores as vendam nas bancas e que não o façam como antes, no mercado paralelo", disse Adrián Palacios, vice-presidente da Ukra, ao jornal "Clarín".
À "Forbes", anteriormente, gerente de marketing da Panini, Nicolás Salustro, disse que "as figurinhas não estão esgotadas" e garantiu que os envelopes são encontrados em qualquer quiosque. Ao final da reunião, porém, a empresa concordou em controlar os distribuidores oficiais.