"Saiu o Modric, eu não tenho! Era o único craque que faltava!", gritou Santiago Fleck ao abrir um dos pacotes de figurinhas da Copa do Mundo que ganhou de seu pai quando chegou da escola. O garoto de nove anos está colecionando desde o final de agosto e está próximo de completar o álbum do Mundial, que é sensação entre crianças e adultos.
A diversão de Santiago com seus pais, Janice e Luis Felipe, não é só conquistar todos os cromos o livro ilustrado. Em um exercício de memorização, ele decorou o nome de absolutamente todos os jogadores presentes no álbum. Desafiado ao olhar a foto de um atleta com o nome tapado, o menino de imediato responde o nome completo. E não só dos jogadores mais famosos. Figuras desconhecidas ou com nomes mais complicados de pronunciar ele também tem na ponta da língua.
— Nas trocas, eu sabia todos que eu tinha ou não tinha. Às vezes eu me atrapalho. Mas quase sempre eu vejo o rosto e já sei — afirmou.
Desafiado por GZH, Santiago acertou os nomes das figurinhas de Hofmann (Alemanha), Alexander Djiku (Gana), Matías Vecino (Uruguai), Tomiyasu (Japão), Szymanski (Polônia) e Noorafkan (Irã). Antes da gravação ele acertou outros tantos.
É o primeiro álbum de Copa do Mundo que o menino coleciona. Até 2019, ele apenas acompanhava o irmão mais velho na aventura. Porém, este foi o ano em que ele teve o estímulo de aprender a ler e fazer suas primeiras contas matemáticas.
— Eu comecei em 2019 a fazer o álbum do Brasileirão. Fui vendo os nomes dos times ou jogadores e aprendi o som das letras. Eu também fazia as contas matemáticas de quantos anos eles têm. Por exemplo: o Gavi, da Espanha, nasceu em 2004. Na próxima Copa ele vai ter 22 anos, agora tem 18 — explicou.
Santiago é fanático por futebol. Treina de goleiro em uma escolinha e na linha em outra. Torce para o Inter, é fã do goleiro Alisson e de Cristiano Ronaldo. Acredita no hexa mundial da Seleção Brasileira e ficou na dúvida entre Messi ou Neymar.
No vídeo-game FIFA, costuma abrir o álbum da Copa do Mundo aleatoriamente para escolher com qual seleção comandar. Além disso, contrariando a nova geração, também pratica futebol de botão. Nesta modalidade, inclusive, os seus botões são identificados por desenhos feitos por sua mãe Janice, recortados e coloridos por ele.