A Conmebol divulgou nesta quarta-feira (17) as conversas entre o árbitro Andres Cunha e o VAR Esteban Ostojich na partida entre Argentina e Brasil pela 14ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022.
A polêmica do jogo foi em um lance envolvendo o gaúcho Raphinha, do Leeds United-ING, e o argentino Otamendi. O zagueiro do Benfica desferiu um cotovelaço no jogador brasileiro, que ficou com a boca sangrando. Apesar de muita reclamação dos brasileiros, o árbitro não marcou falta e não aplicou o cartão vermelho ao atleta da Argentina.
Conforme as comunicações de Cunha e de Ostojich, o golpe desferido por Otamendi no rosto do jogador foi de intensidade média e fora da área, o que representaria falta e cartão amarelo para o argentino. Assim, a decisão do árbitro não poderia ser interferida pelo VAR.
Com essa decisão, Ostojich não recomendou ao juiz a ida ao monitor, que ficava à beira do campo do estádio Bicentenário de San Juan, no interior argentino. Após a partida, o técnico Tite fez duras críticas à arbitragem.
Posteriormente à divulgação do áudio, o presidente da Comissão de Arbitragem da Conmebol, o brasileiro Wilton Seneme suspendeu Andres Cunha e Esteban Ostojich por tempo indeterminado. A comissão entendeu que mesmos cometeram erros graves na decisão tomada no lance envolvendo Raphinha e Otamendi.