Que a Seleção tem mais time do que o México para o duelo desta segunda-feira (2), 11h, todos concordamos. É só olhar individualmente jogador por jogador, já que os dois times tem ótimos treinadores, Tite e Juan Carlos Osorio. Ambos têm plenas condições de traçar estratégias surpreendentes e mudar o destino de uma partida com substituições, a partir de suas leituras com a bola rolando.
Mas o Brasil tem mais qualidade, e isso faz toda a diferença, ainda mais com organização tática, caso da Seleção de Tite.
Porém, ainda mais nesta Copa traiçoeira, é preciso tomar todos os cuidados. A zebra anda solta. Já mandou para casa Alemanha, Argentina e Espanha.
É decisão, oitavas de final, aqui na calorenta Samara. Com o que se preocupar no México?
Fundamentalmente, com o contra-ataque. Guardado e Herrera são volantes apoiadores, com qualidade no passe. Se tiverem espaço, encontrarão Hirving Lozano e Chicharito Hernández, atacantes de velocidade.
Lozano é a grande promessa do México, sucessor do trintão Chicharito. Com 22 anos, acaba de ser campeão holandês pelo PSV marcando 19 gols. Aqui na Russia, foi o melhor em campo contra a Alemanha.
Do meio para a frente, o México tem qualidade, mas a linha de defesa não inspira tanta confiança assim. Hector Moreno, o melhor e mais experiente zagueiro de Osorio, do Real Sociedad, está suspenso. Salcedo, de 24 anos, deve ser o substituto, pois Rafa Marquez, 39 anos, só aguenta jogar alguns minutos na segunda etapa.
Ao lado de Salcedo deve estar Ayalla, que tem 31 anos, mas atua no Tigres. Os dois laterais, Edson Alvarez (direito) e Gallardo (esquerdo), têm 20 e 23 anos, respectivamente. Ambos atuam no México, sem experiência internacional.
O Brasil será o mesmo da primeira fase, apenas com Fagner confirmando como titular no lugar de Danilo, e Filipe Luís na vaga de Marcelo, que se recupera de uma lombalgia. Se eliminar o México, a Seleção enfrentará o vencedor de Bélgica e Japão.