A confusão entre Oswaldo de Oliveira e Paulo Henrique Ganso foi o tema principal da entrevista do Fluminense na noite desta quinta-feira (26). Após o empate contra o Santos, o treinador falou sobre o atrito com o camisa 10 e revelou que eles se abraçaram no vestiário.
— O Fluminense vive momento muito especial, de tensão. Muitas coisas passadas voltam. Todos nós, que se envolvem com a camisa do Fluminense, vivemos um momento muito difícil e intenso. Às vezes, os ânimos passam dos limites como hoje. Está tudo resolvido, entre eu e o jogador. É natural que, em uma situação adversa, exista desentendimento. Eu não desrespeito ninguém, principalmente um superior meu. No momento em que fui desrespeitado, tomei a atitude que deveria tomar. Depois, resolvemos. A hostilidade passou do limite. Eu tomei a iniciativa na frente de todo mundo. Chamei, dei um abraço e falei que as coisas se resolvem assim. Ele aceitou, é claro — revelou Oswaldo.
Questionado se Ganso merece ser punido pelo episódio, Oswaldo de Oliveira afirmou ser uma atitude que cabe a diretoria do clube decidir, e não ao treinador.
— A diretoria está acima. Eu tomei a decisão que me cabia. A diretoria que precisa saber o que fazer. A minha opinião não vem ao caso. Se eles perguntarem minha opinião, darei para eles — completou Oswaldo.