Muitas mudanças e quase nenhuma organização. Este é o resumo do que se viu do São Paulo neste domingo (22). O time paulista chegou a sofrer no segundo tempo e segurou o 0 a 0 diante do Ceará, no Castelão, em Fortaleza.
O técnico Diego Aguirre fez quatro mudanças em relação ao time eliminado na Copa do Brasil na quinta-feira, trocando Jucilei, Régis, Valdívia e Nenê por Hudson, Edimar, Cueva e Everton, estreante do dia. No segundo tempo, ainda recolocou Nenê, Régis e Valdívia. Mas não conseguiu um mínimo de organização para levar perigo.
4-3-3 e muitos erros
O Ceará imaginou que o time paulista jogaria com três zagueiros e acabou surpreendido, com Aguirre usando um 4-3-3, com um triângulo no meio-campo, Petros recuado e Cueva trocando de posição sempre com Everton.
Mas a demora para ajuste do time nordestino durou menos do que 10 minutos, tempo que o São Paulo ficou no campo rival. Logo, o Ceará passou a atuar em seu campo ofensivo. Pouco levou perigo, mas também não sofreu.
Perigo só no improviso
Diante da falta de alternativas ofensivas, o São Paulo só apresentou algo quando os homens de frente improvisaram. Foi assim, por exemplo, que saiu a melhor chance do jogo, dando de calcanhar para Everton fazer o goleiro do Ceará trabalhar, aos 38 minutos do primeiro tempo.
Muda o esquema, e só
Aguirre voltou do intervalo no 3-4-3, com Régis na ala direita e Nenê como falso 9, revezando com Cueva. Mais uma vez, a força ofensiva manteve o time na frente somente nos primeiros minutos do tempo.
O Ceará, por sua vez, ganhou campo e rondou o gol de Sidão com mais frequência. Ainda assim, seguiu uma partida morna, com raros momentos de emoção.
Situação na tabela e agenda
O São Paulo chega a quatro pontos e aparece entre os primeiros colocados do Campeonato Brasileiro, enquanto o Ceará somou seu primeiro ponto nesta volta à Série A e aparece na parte de baixo da tabela.
Os dois times voltam a campo às 16h do próximo domingo, diante de cariocas: o time paulista visita o Fluminense, e os cearenses recebem o Flamengo.