Na comemoração da vaga para a pré-Libertadores de 2018 os jogadores da Chapecoense extravasaram alegria. E sobrou até para o técnico Gilson Kleina e o presidente do clube, Plínio David De Nês Filho.
O técnico chegou a começar a entrevista coletiva e tinha respondido duas a três perguntas, onde havia elogiado os membros da diretoria que reconstruíram o clube e também fez menção aos técnicos que o antecederam: Vagner Mancini, Vinícius Eutrópio e o interino Emerson Cris.
De repente um grupo de jogadores invade a sala de imprensa e dá um banho no treinador, com bombonas de água mineral e mais uma água de cor escura que não dava para identificar o que era.
Eles pularam, gritaram vamos Chapecoense e que a coletiva havia acabado.
Em tom de brincadeira, Kleina protestou.
- Eu vou ver alguns aí na hora de renovar o contrato para o ano que vem, viram como o Alan Ruschel está bem? brincou.
O zagueiro Neto e o embaixador do clube, Jakson Follmann, entraram na brincadeira. E nem o segurança Ronilson, nem o presidente Plínio David de Nês Filho, escaparam.
O presidente teve o cabelo raspado pelo atacante Wellington Paulista.
- Ele havia prometido que iria raspar o cabelo se a gente fosse para a Libertadores, aí o pessoal estava meio com medo mas eu fui com a maquininha perto dele e ele entrou na brincadeira e deixou raspar – lembrou o atacante, que negocia sua permanência no clube.
Os cabelos que caíam eram um peso que saía da cabeça do presidente, que viveu o drama de perder os amigos, a responsabilidade de assumir um time do zero e as críticas no momento de dificuldade. Mas entrou na brincadeira dos atletas.
- Eu já era feio, agora fiquei um pouco pior, amanhã vou ter que usar boné para sair na rua – disse, preocupado com os raios solares na cabeça agora desprotegida.
Mas ele poderá sair com a satisfação de quem comandou a reconstrução de um clube quase do zero.
- O que fizemos aqui não encontramos nada parecido no futebol mundial, todos estão de parabéns – finalizou o presidente.