Jogadores e comissão técnica do Avaí têm programação confirmada para a noite desta quarta-feira: acompanhar o confronto entre Chapecoense e Corinthians, às 19h30min, na Arena Condá. O interesse azurra na partida é porque o Verdão do Oeste é o próximo adversário no Campeonato Brasileiro. Para o zagueiro Betão, o jogo de domingo, às 19h, na Ressacada, entre as equipes catarinenses, será bem diferente dos últimos confrontos. Ele não vê vantagem da Chape.
– Cada jogo é uma história. Claro que quando você joga em uma sequência mais próxima fica aquela rivalidade, aquela expectativa para o jogo. Mas já passou bastante tempo do último jogo contra a Chapecoense, nosso time teve mudanças, a Chape também mudou bastante, inclusive mudança tática, está com outra cara. Será um jogo bem diferente dos que já foram – prevê o zagueiro, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira.
No confronto do returno, o Avaí perdeu por 2 a 0 para a Chapecoense, em Chapecó, gols de Reinaldo e Wellington Paulista. O técnico do Verdão ainda era Vagner Mancini, que foi demitido no início de julho. Hoje, a equipe da Chape é comandada por Vinícius Eutrópio.
Na última rodada, o Avaí empatou em casa com o São Paulo em 1 a 1. Já a equipe de Chapecó bateu o Palmeiras por 2 a 0, fora de casa.
– Somar pontos é importante, mas temos que pensar em vitórias. Nosso pensamento não é esse. Nessa rodada, principalmente, nosso pensamento é vencer. Vamos com esse pensamento contra Chape, justamente porque estamos jogando em casa e buscar pontos fora é sempre mais difícil – frisa o zagueiro.
Betão também comentou o fato de o técnico Claudinei de Oliveira estar completando um ano à frente do Avaí, nesta quinta-feira. Ele revelou que pretende continuar no futebol após pendurar as chuteiras, mas não como técnico.
– Vejo com bons olhos, o Brasil tem essa filosofia de demissão de treinador. Eu, por exemplo, tenho a intenção de continuar no futebol, mas jamais como treinador. Por mais que eu goste de tática, de analisar jogo, é uma profissão muito insegura. Aí pode falar que eles ganham muito dinheiro pra isso, mas porque a responsabilidade é enorme, é muito grande. Igual quando pergunto para um treinador que está chegando: "E aí, trouxe a família?", ele já responde que não tem como ainda, vai que perde três jogos e todos têm que voltar. Acho muito louvável essa permanência do Claudinei. Infelizmente, você completar um ano, é triste ter que ficar feliz por isso. Mas ficamos felizes por outro lado. O Claudinei merece tudo de bom e que permaneça por um bom tempo – destaca Betão.