O sonho do Vasco em contar com o zagueiro Anderson Martins praticamente chegou ao fim. Faltando apenas dois dias para o fechamento da janela de transferências internacionais, o clube viu o El Jaish, do Catar, quitar os vencimentos atrasados e acabar com a única esperança dos cariocas em contar com o atleta. Isto porque Anderson chegou a acionar a Fifa para conseguir se liberar de forma litigiosa e deu sua palavra ao Vasco que voltaria à São Januário. Porém, ao saber que é preciso dispor de uma quantia, não definida pelo El Jaish, para ficar com o defensor, o clube carioca recuou e vê o negócio como difícil.
Além da situação financeira, o Vasco ainda vê a janela de transferências como principal empecilho para o negócio ser sacramentado. Isto porque os clubes brasileiros só podem contratar reforços do Exterior até a próxima quinta-feira, dia 20, e como a diferença de fuso-horário também pode atrapalhar, os cariocas praticamente jogaram a toalha e não devem abrir negociações com os dirigentes do clube do Oriente Médio. Em contrato, Anderson Martins possui uma multa contratual alta, algo que o Vasco não pode arcar.
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Agora, a diretoria também trabalha com a hipótese para 2018. A ideia vascaína é deixar tudo acertado com o defensor para em janeiro ele assinar um pré-contrato, e defender o clube a partir de junho do próximo ano, quando seu vínculo chega ao fim. Entretanto, a vinda também no início da próxima temporada não é descartada.
Sem Anderson Martins e com a forte cobrança da torcida por reforços, o Vasco monitora o mercado nacional e já está de olho em três nomes para posição, mantidos em sigilo.
Além de um zagueiro, a diretoria pode buscar um meio de campo, e Raphael Veiga e Hyoran, ambos do Palmeiras, estariam no radar da diretoria. Contudo, a negociação é complicada já que o técnico da equipe paulista, Cuca, é quem tem que liberar alguns dos atletas. O calendário apertado, com Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores, podem atrapalhar os planos cruz-maltinos, já que o treinador alviverde afirmou que é preciso um elenco grande e competitivo para as sequências desgastantes de partidas. Os dois, até agora, foram pouco utilizados no Brasileiro.
*LANCEPRESS