Leila Pereira, dona da Crefisa e da Faculdade das Américas, patrocinadoras do Palmeiras, abriu a possibilidade de se candidatar à presidência do clube no futuro. Ela salientou, porém, que esta é uma questão a ser analisada daqui a um longo tempo e que não é um plano já definido.
– Pode ser. Que conselheiro, que torcedor, que pessoa que ama o Palmeiras e é bem-intencionada não gostaria de estar à frente do seu time? Quando puder, lá na frente, se as pessoas acharem que posso contribuir, eu converso – disse ela, em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN Brasil.
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O estatuto do clube diz que é preciso ter um mandato completo como conselheiro para se candidatar à presidência do clube. Pelas discussões que estão em andamento, as possíveis reformas estatutárias que estão por vir não devem mudar esta exigência. Leila Pereira é conselheira do Palmeiras desde março de 2017, com mandato até março de 2021. Ela só terá condições de se candidatar depois desta data.
Antes disso, estão previstos dois ciclos eleitorais: em 2018 e em 2020. Para 2018, ela já adiantou que seu candidato é o atual presidente, Maurício Galiotte.
Leila já havia sido questionada sobre a possibilidade de assumir a presidência em diversas ocasiões. A resposta era sempre a mesma: seria impossível conciliar as atividades em suas empresas com as tarefas no clube. Ela, portanto, já não descarta a alternativa de delegar funções na Crefisa e na FAM para presidir o Verdão.
– Para você ser presidente de um clube da grandeza do Palmeiras, tem de viver e respirar o Palmeiras por 24 horas. É uma função que te absorve completamente. Tem que esquecer empresa, marido, filho... É uma responsabilidade muito grande, são mais de 18 milhões esperando que as coisas aconteçam. Para ser presidente do Palmeiras, a pessoa tem de abdicar de tudo – comentou.
Ela ainda respondeu sobre a chance de interromper o patrocínio se Paulo Nobre, seu desafeto, se candidatar à presidência e voltar ao cargo no fim do ano que vem:
– Eu não pretendo sair do Palmeiras. Estou feliz em colaborar com meu clube. Mas se o presidente que vier não quiser o nosso patrocínio, como posso fazer? Preciso me retirar. Se eu sair, não vai ser porque eu quis – disse.
*LANCEPRESS