A passagem de Carlos Alberto em Curitiba durou pouco. O experiente jogador, que pouco atuou, pediu a rescisão de contrato com o Atlético-PR e foi atendido. Ele não faz mais parte do elenco atleticano. A informação foi confirmada pelo presidente do Conselho Deliberativo.
– Será por vontade própria. Ele pediu a rescisão, assim como o Grafite. O Grafite, que é um exemplo de profissional e de caráter, viu que não estava rendendo e pediu a liberação. Por outras razões, que não vou entrar no mérito, o Carlos Alberto, que é um bom rapaz, gosto dele, pediu para seguir a sua vida – afirmou Mario Celso Petraglia, em entrevista a Fox Sports.
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Com 10 jogos disputados e 507 minutos em campo, o meia de 32 anos chegou com um contrato de produtividade e não rendeu. Apesar de ter feito o gol da classificação para a fase de grupos, no final do jogo diante da Universidad Católica-CHI, na vitória por 3 a 2, o jogador ficou mais no departamento médico do que no gramado. Esse foi o único gol com a camisa rubro-negra.
Na última quarta-feira, o atleta retornava de lesão e entrou na derrota por 3 a 2 para o Santos, pela Libertadores, na Vila Capanema aos 15 minutos do segundo tempo. Aos 29, porém, o camisa 19 acusou uma lesão muscular e teve que ser substituído. A previsão era de mais 20 dias fora de combate. Antes disso, o meio-campista ficou dois meses em tratamento por uma pancada no tornozelo e outro mês em recuperação por dores na panturrilha.
Além do mau rendimento em campo, Carlos Alberto também tinha uma vida extracampo que não era bem vista pela direção. Neste final de semana, inclusive, ele foi flagrado em uma casa noturna. Quando torcedores foram tirar foto, o jogador discutiu e amigos próximos a ele tentaram barrar as fotografias.
Sua contratação foi um pedido do então técnico Paulo Autuori. O treinador, em maio, virou gestor do Furacão para a chegada de Eduardo Baptista. Ambos, nesta segunda-feira, se desligaram do Atlético-PR.
*LANCEPRESS