Modestamente, o Juventude foi para o Beira-Rio como se fosse o prato na bandeja da hora. Tudo fazia crer que assim seria. A começar pela mudança na direção técnica colorada e a sua excelente atuação diante do Palmeiras. Teríamos que enfrentar uma motivação efervescente, ainda mais dentro do campo adversário.
LEIA MAIS:
Chapecoense vence o Cruzeiro por 2 a 0 e segue na liderança da Série A
Após empate com o Juventude, torcida do Inter volta a protestar no Beira-Rio
Artilheiro do Juventude volta a ser decisivo na Série B
Entretanto, não foi como as previsões anunciavam. O Juventude comportou-se dignamente, jogando sem medo e de igual para igual. Se no primeiro tempo o Internacional predominou, sem chegar a assustar, a partir dos 15 minutos finais, o nosso alviverde passou a tomar conta das ações. No somatório total de chances de gol, o Juventude, sem dúvida, criou lances bem mais agudos. Soubemos valorizar o "Juvenal" que cada vez mais se consolida como um autêntico clássico gaúcho.
A equipe treinada por Gilmar Dal Pozzo vem crescendo a cada rodada. Afirma-se aos poucos, sem ainda ter encontrado o seu ideal. Mas, algumas peças começam a se destacar, contribuindo com maior tranquilidade para um rendimento eficaz. E isso é fator primordial.
Chegamos à quarta rodada e oito pontos na tabela. Estamos ainda invictos. Mas, a guerra recém começou. Na nossa particular computação estamos lutando para conseguir 38 pontos ainda. Desse modo, chegaremos ao limite seguro dos 46 - o suficiente para não cair.
Há quem não acredite que seja esse o primeiro pensamento do Juventude. Mas, eu asseguro que é. A sequência da campanha mostrará em sua evolução até onde poderemos chegar. O G4 não nos ilude. Tudo é um sonho distante.