Nem a intensa e impertinente chuva e nem mesmo o frio da Serra Gaúcha conseguiram impedir que o Juventude conquistasse mais dois preciosos pontos. É assim que se faz o tema de casa: vencendo. E, portanto, em dois compromissos, duas vitórias que somadas ao empate fora de casa, totalizam sete pontos sobre nove. O que lhe abre vaga para compor o quarteto do G-4.
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Mas, euforia à parte, ninguém no Juventude carrega o manto da ilusão. Já vivemos situação parecida nos dois anos de Série B e achamos que aprendemos a lição. Vamos devagar, degustando os bons resultados, sabendo que os ineveitáveis tropeços haverão de surgir pelo caminho. Para nós, da fervorosa Papada, o objetivo é não rebaixar. Mas não é proibido sonhar.
Reconhecendo que o Paraná foi superior na primeira fase, quando levamos uma bola na trave, tudo mudou na etapa complementar. Respondemos com dois tijolaços no poste e tivemos dois pênaltis claríssimos, um deles gritante, sonegados pela arbitragem. No final, porém, a justiça preponderou, com o gol da virada assinalado já nos acréscimos.
Resta ao Juventude ajustar as funções do meio do campo. Está nos faltando mais retenção de bola com o consequente passe. Para isso, é imprescidível a titularidade de Wallacer, que estranhamente não está sendo escalado. O meia carioca é dotado de um talento indiscutível e seu dinamismo torna o time bem mais solto e mais efetivo. Espera-se que Gilmar Dal Pozzo enxergue o problema e preencha imediatamente essa lacuna.
No resto, foi muito bom. Valeu!