Como é bom conviver com pessoas civilizadas. Novo treinador da Seleção Brasileira, Tite foi ao Gre-Nal, clássico da sua terra, e não driblou os repórteres. Ofereceu uma entrevista coletiva. Não foi se esconder em inacessíveis camarotes. Falou. Recepcionou os jornalistas com sorrisos e respostas.
Com Felipão e Dunga, a mídia era afastada, tratada como adversária nos últimos anos. Tite é um alento ao futebol brasileiro.
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O que ele viu no clássico, óbvio, fica com ele. Os olímpicos, porém, foco de atenção, a Olimpíada começa no mês que vem, no Rio, decepcionaram.
Luan não conseguiu ser o melhor jogador do Grêmio e do Estado. William e Rodrigo Dourado não fugiram da média dos que tiveram uma discreta atuação.
Os dois melhores foram os "gaúchos" descartados da lista de Rogério Micale, o volante Walace e o atacante Vitinho.
Entre os jovens, Tite deve ter gostado muito das atuações de Jailson e Everton.
Tite não perdeu a viagem. Reviveu as emoções do Gre-Nal. Ele já viveu dos dois lados.