Após deixar o comando do Coritiba no início do mês passado, Gilson Kleina aguarda propostas para seguir com sua carreira. Em entrevista a ZH, o treinador, que já teve passagens por clubes como Palmeiras, Ponte Preta e Bahia analisa o nível técnico do Brasileirão e o estilo de jogo do atacante Negueba, hoje no Grêmio, a quem ele treinou no clube paranaense.
Como você avalia o nível do Brasileirão?
Penso que os times do Sul, Grêmio e Inter, estão equilibrados. Os dois vão fazer campeonato brigando pela ponta. O Palmeiras se arrumou com o Cuca, o Cruzeiro agora trouxe o Ábila e o Sobis. O Atlético-MG está crescendo muito. Por fora, vejo o Corinthians com um elenco qualificado. Penso que o título ficará entre estes cinco. Mesmo que Santos e Flamengo estejam beliscando o G-4.
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A janela de transferências pode afetar a briga?
Dependendo da negociação que você fizer, uma venda pode garantir a contratação de dois ou três reposições. Pega o exemplo do Grêmio: se perder o Luan, é difícil substituir. Mas você pode trazer jogadores de destaque para suprir a ausência dele. Se o Inter perder o Vitinho ou o Sasha, é complicado achar alternativas com a mesma qualidade. A janela vai mudar o Brasileirão.
Como avalia o estilo de jogo do Negueba?
É um jogador que faz o lado direito com força. Ele cumpre bem a função, se tiver de acompanhar o lateral. No mano a mano, ele acrescenta o drible. Eu cobrava dele a entrada na área. Ele faz este papel do segundo atacante, tem versatilidade para cair nas costas dos laterais. Ele tem um físico privilegiado, é magrinho. É um jogador mais de municiar, de abastecer seus companheiros.
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Três perguntas
Gilson Kleina: "A janela vai mudar o Brasileirão"
Técnico comenta o nível técnico do campeonato nacional
Adriano de Carvalho
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