Abaixo, algumas observações sobre o Gre-Nal 410 disputado no Beira-Rio:
ENTRA, SEIJAS! – Alguém precisa dizer a Seijas que meia tem de entrar na área. É assim na Venezuela, na Colômbia, no Brasil e em Papua Nova Guiné. Não precisa ser a todo instante, perfeito, mas lá se vão dois jogos e nada, ontem e contra o Flamengo. Algo assim, do tipo: “Seijas, área; área, Seijas”. Douglas, por exemplo, entrou na área.
NÃO É VÔLEI – A construção do gol de Douglas foi coletiva, algo que o Grêmio treina muito. Mas Muriel podia ter encaixado com relativa facilidade o chute de Everton, que não foi tão forte assim. Deu de manchete para o meio da área. Danilo Fernandes fez falta.
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CALMA, GENTE – Fred e Rafael Thyere não levaram gol pelo alto, o que merece aplauso. Mas daí a dizer que os dois calaram a bola dos críticos vai uma distância enorme. Pedro Geromel e Wallace Reis seguem titulares indiscutíveis. Anderson e Dourado não empataram de cabeça, no mesmo lance, no segundo tempo, por azar.
ELES TOMARAM CONTA – Jaílson entrou e tomou conta. Quando Ramiro entrou a 32 do segundo tempo, a diferença gritou. O Grêmio recuou ainda mais. Jaílson se tornou uma sombra para Maicon e Walace. E os corneteiros de Luan e Douglas? Ah, se eu guardasse alguns e-mails que me mandam.
OLHA O TREM – Roliço, Anderson virou problema nas divididas. Depois que acelera, não há como acionar o freio do trem, do caminhão desgovernado, sei lá. Marcelo Grohe quase foi a nocaute naquele lance do segundo tempo.
TRATOR – Bem-humorada a corneta do Grêmio no Twitter, brincando com o áudio de Argel. Futebol não pode ser tão sério. Não houve grosseria. Foi um troco à valsa de Sasha, acho. Tudo certo, lá e cá. O Gre-Nal, aliás, foi limpo. Só 11 faltas de cada lado.