A folha salarial do Grêmio, descontados impostos e já sem o peso de Rhodolfo, é de R$ 4,2 milhões. A do Inter é mais do que o dobro, em torno de R$ 9,2 milhões. Vitorio Piffero terá de enxugá-la, sem choro nem vela. Aguirre ganhava R$ 300 mil. Quando poderá pagar a mais por um treinador de grife?
A providência essencial do Inter até o fim do ano, antes de qualquer outra, tem de ser salário em dia.
Nada pode ser pior do que o mês deixar de ter 30 dias no vestiário. Afeta o dia-a-dia e o rendimento. Sem falar no represamento de ações trabalhistas lá adiante. Fez bem a direção em colocar tudo em dia ontem, após as revelações de Juan, na véspera.
O Grêmio até hoje sofre com a farra da ISL, o sonho de riqueza gremista que virou pesadelo. Tem de pagar empréstimo e salário de Pará no Flamengo para saldar uma dívida antiga com Rodrigo Mendes.
Um dinheiro jogado fora, que deixa de ser usado para buscar reforços. Absurdo total. À época, a parceira suíça faliu, a mesada secou e as contas ficaram para o Grêmio pagar por anos a fio.
*ZHESPORTES