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Após 12 anos, Hamilton fará última corrida pela Mercedes na Fórmula 1

Pela escuderia alemã, o britânico venceu seis campeonatos mundiais e quebrou diversos recordes; em 2025, ele correrá pela Ferrari

Andrej ISAKOVIC / AFP
Hamilton vai se despedir do carro que o tornou um dos maiores da história da F1.

O último ato de Lewis Hamilton pela Mercedes na Fórmula 1 será neste domingo (8), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. O britânico de 39 anos teve uma passagem marcante pela equipe, com seis títulos mundiais conquistados, recordes quebrados e vitórias marcantes.

Em 2025, Hamilton vai realizar o sonho de correr pela Ferrari. O anúncio foi feito em fevereiro deste ano e fez o mercado de pilotos se agitar. Porém, antes da mudança, ele tem o último compromisso pela equipe com a qual se tornou um dos melhores da história da categoria.

A chegada de Hamilton na Mercedes se deu em 2013. A F1 vivia o domínio de Sebastian Vettel, que venceu quatro título seguidos com a Red Bull. O britânico estava na McLaren, onde conquistou o campeonato de 2008, e o sentimento era de insatisfação, tanto pela passagem do tempo quanto pela piora do carro.

A Mercedes, que havia voltado à categoria em 2010, estava com um projeto ambicioso e buscou Hamilton. A troca de equipe chocou o paddock, mas foi positiva para o britânico. Na primeira temporada, adaptação. A partir de 2014, a história foi escrita.

Em 12 anos na Mercedes, Hamilton disputou 245 corridas e conquistou 84 vitórias — quebrando o recorde de mais triunfos por uma mesma equipe. Foram 78 pole positions e 153 pódios. Todos esses números o credenciaram a vencer seis títulos mundiais, além de dois vice-campeonatos.

Em sua última temporada, mesmo com o clima de despedida, Hamilton entregou momentos marcantes. Ele venceu duas provas, sendo uma em casa, no circuito de Silverstone, na Inglaterra, além de cinco pódios. 

O que será da Mercedes após a passagem histórica do britânico é uma incógnita. O futuro da equipe alemã, a partir de 2025, estará nas mãos de George Russell e do jovem Kimi Antonelli. Por outro lado, a Ferrari aguarda Hamilton, com a esperança de um retorno ao topo da F1.



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