Nesta terça-feira, a morte de um dos maiores ídolos brasileiros completa 25 anos.
Em 1º de maio de 1994, Ayrton Senna não venceu a curva Tamburello e morreu no circuito de Ímola, na Itália, deixando um país inteiro aos prantos.
No dia de homenagens para o piloto, conheça três curiosidades que marcaram a carreira de Senna:
Bandeira em punho
Foi em 22 de junho de 1986 que Senna ergueu pela primeira vez a bandeira do Brasil após uma vitória. Era apenas o quarto triunfo na F-1, em Detroit (EUA). Provocado por engenheiros da Renault depois da derrota da Seleção para a França na Copa do Mundo, um dia antes, ele decidiu reagir.
Depois de vencer a corrida, Ayrton viu um torcedor com uma bandeira do Brasil e pediu para um fiscal pegá-la. Em seguida, deu a volta da vitória com a bandeira em punho, orgulhoso, já que na pista derrotara os franceses Jacques Laffite (Ligier) e Alain Prost (McLaren).
Capacete amarelo
Um dos maiores símbolos de Senna, o capacete amarelo, com faixas em verde e azul, foi usado pela primeira vez em 1978, na disputa do campeonato mundial de Kart, na Europa. As regras da competição exigiam que os capacetes tivessem as cores do país de origem do piloto.
O desenho foi criado por Sid Mosca, que destacou o fato de as listras transmitirem a sensação de velocidade, com o azul saindo dos olhos. Ayrton gostou tanto que nunca mais mudou.
Tema da vitória
A música que embalou as vitórias de Ayrton Senna foi tocada pela primeira vez em 13 de março de 1983, quando Nelson Piquet venceu em casa.
Composição do maestro Eduardo Souto Neto, ela serviria só para encerrar o GP do Brasil na TV Globo, não importasse o vencedor. Por isso, em 1984, foi executada na vitória de Alain Prost.
Só em 1986 passou a ser a trilha sonora das vitórias brasileiras na F-1. E tocou em 38 triunfos de Ayrton (menos nos GPs de Portugal e Bélgica, em 1985, e da Espanha, em 1986).