A nova proprietária da Fórmula-1, a Liberty Media, pressionou os organizadores do GP do Brasil afirmando que os casos de violência ocorridos em Interlagos durante o final de semana passado "não são de sua responsabilidade". Várias equipes sofreram tentativas de assalto durante o fim de semana da corrida enquanto transitavam de Interlagos para os hotéis.
Recentemente, a Pirelli cancelou os testes de pneus pós-corrida planejado com a McLarem depois que uma van com a equipe de fornecedores se tornou a última vítima da violência de São Paulo.
A situação desencadeou vários rumores. A F-1 poderia não retornar para Interlagos em meio a especulações de que Rio de Janeiro ou Florianópolis poderiam ser alternativas.
A proprietária da F-1, Liberty Media, manifestou-se oficialmente sobre a violência de São Paulo com um porta-voz afirmando que "decepção não é uma palavra suficientemente forte".
A Liberty colocou a culpa nos organizadores do GP do Brasil, deixando claro que exige uma resposta forte.
— Não é nossa responsabilidade. Nós somos apenas o titular dos direitos comerciais. Nós vendemos esses direitos para o promotor local e a segurança é sua responsabilidade. Temos nossa própria equipe de segurança que viaja conosco e estamos ativamente envolvidos, mas não podemos ser especialistas em todas as cidades para onde vamos. Nós temos um ano entre agora e a próxima corrida para ajeitar as coisas, e ficaremos extremamente decepcionados se as coisas não forem analisadas — disse o porta-voz da gestora.