A prova de matemática aplicada nesta quarta-feira é a mais aguardada por Lucas Draghetti, 17 anos, candidato ao curso de Engenharia da Computação. No Campus do Vale, ele aguardava a abertura dos portões junto ao pai, Luciano Draghetti, 44 - que, ao contrário da maioria dos acompanhantes, não foi embora. Ambos prestam, pelo segundo ano consecutivo, vestibular juntos.
Leia mais
> UFRGS divulga médias das provas do terceiro dia e abstenção passa os 23%
> Sem percalços no último dia, UFRGS encerra maratona de vestibular em Porto Alegre
> Confira o gabarito do terceiro dia de provas do Vestibular 2014 da UFRGS
- É uma experiência muito legal. A gente conversa muito, discute as provas... E é bom oferecer companhia em um momento de tensão - diz Luciano, que já é engenheiro civil formado pela UFRGS, em 1992, e nem pretende, se passar, cursar Engenharia da Computação.
Quanto a Lucas, a ansiedade é normal, mas se depender do pai, não há pressão.
- Ano passado, ele foi aprovado, mas não pôde se matricular porque ainda não tinha concluído a escola. Esse ano, se não rolar, sem problemas. Ele ainda é muito jovem.
Mesmo tendo facilidade com números, Lucas e Luciano julgaram a prova de física complicada. Literatura também foi difícil. "Uma prova meio chata, ainda mais pra mim, que não conheço muito da literatura brasileira", disse o engenheiro. Segundo as avaliações de pai e filho, naturais de São Leopoldo, as questões de química e português foram, até agora, as mais fáceis.