Aos 20 anos, Guilherme Rodrigues Andariola está realizando um sonho – mas pela metade. Aprovado para Ciências da Computação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o estudante, natural de Giruá, no Rio Grande do Sul, é surdo profundo de nascença e, desde o início do semestre, não conta com um tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) em sala de aula. Como não usa aparelho auditivo nem sabe fazer leitura labial, Guilherme depende de um profissional para auxiliá-lo a entender os conteúdos expostos pelos professores, direito garantido por lei. O aluno já recorreu à ouvidoria da universidade e ao Ministério Público Federal, mas o problema ainda não foi solucionado.
Luta por inclusão
Estudante gaúcho surdo batalha para ter um intérprete nas aulas da Universidade Federal de Santa Catarina
Aluno já recorreu à ouvidoria da instituição e ao Ministério Público Federal, mas o problema ainda não foi solucionado