Um furto na fiação elétrica fez os alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Erico Verissimo, em Viamão, reviverem desde a semana passada o drama de terem aulas às escuras. A escola de 120 alunos, que já passou quase quatro meses sem luz, no início do ano letivo, tem as suas agruras acompanhadas pelo Diário Gaúcho desde março deste ano.
A escola funcionou com energia a pleno somente durante 15 dias. Nesta segunda-feira (20), quando a reportagem esteve no local, o primeiro pavilhão da escola, onde ficam a biblioteca, as salas de aula e as salas da diretoria, estava sem iluminação. O espaço restante, onde ficam o refeitório e demais salas da escola, seguia com luz.
Devido ao problema, em dias de chuva, como nesta segunda-feira (20), as aulas têm terminado mais cedo, por volta das 16h. Nos dias ensolarados, seguem normalmente.
Segundo a Secretaria Estadual da Educação (Seduc), as obras na rede elétrica foram iniciadas no dia 3 de julho. No dia 26 de julho, ainda durante as obras, ocorreu o furto de toda a nova fiação elétrica externa que estava sendo reposta. A empresa responsável pelas obras providenciou cabos provisórios até que a direção da escola formalizasse junto a Seduc o ocorrido, por intermédio da apresentação de Boletim de Ocorrência (BO) junto à Polícia Civil, necessário para aquisição de novo material.
Esta providência, por parte da direção da escola, só ocorreu no dia 15 de agosto, mesma data em que a empresa, por segurança, precisou retirar os cabos. Os mesmos, devido à sua condição provisória, apresentaram superaquecimento. De posse do BO, a Seduc providenciou urgentemente o aditivo do contrato com a empresa, finalizado ontem, para o reinício e reposição dos fios já a partir desta terça-feira (21).
Situada na Lomba do Sabão, a Escola Erico Verissimo ficou sem luz de 23 de fevereiro a 1° de agosto. Um choque elétrico que atingiu uma funcionária – que não se feriu – resultou em um problema grave na fiação elétrica da escola, que precisou ser trocada.
Na primeira semana de aulas, de 26 de fevereiro a 2 de março, o prédio ficou interditado. Mas a direção seguiu com o calendário escolar. A reforma da rede elétrica foi feita pela empresa S. Teixeira Construtora e custou R$ 33 mil ao Estado.