Em assembleia iniciada na tarde desta quinta-feira (17), os professores demitidos da Ulbra aceitaram a proposta de parcelamento do valor da rescisão. Cerca de cem professores participam da assembleia no Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro-RS).
Conforme o diretor do Sindicato, Marcos Fuhr, as rescisões dos 286 professores demitidos da instituição serão assinadas em fevereiro. A primeira parcela será paga ainda no mês de março.
Fuhr explica que o pagamento mensal será de até 80% do salário que o professor recebia, com um número limite de até 20 parcelas.
Além dos professores, o número de funcionários administrativos demitidos da instituição pode chegar a 225, conforme o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Privado dos Vales do Rio Grande do Sul. Esses trabalhadores ainda não negociaram a forma do pagamento da rescisão.
Por meio de nota, a Ulbra afirmou que as demissões têm o objetivo de reduzir impactos causados pela crise no setor:
"A AELBRA (Associação Educacional Luterana do Brasil), mantenedora da Ulbra, comunica que realizou nesta quinta-feira (3) e sexta-feira (4) um ajuste em seu quadro administrativo. A medida tem o objetivo de adequar a Instituição ao momento pelo qual passa o Ensino Superior no país. Destacamos que a rotina acadêmica da Instituição segue normalmente."
"A AELBRA (Associação Educacional Luterana do Brasil), mantenedora da Ulbra, comunica que realizou nesta quinta-feira (10) um ajuste em seu quadro de professores. A medida tem o objetivo de reduzir os impactos causados pela crise que atinge o setor de Ensino Superior nos últimos anos.
A Instituição afirma que a rotina acadêmica segue normalmente e reforça o compromisso com a qualidade de ensino aos seus mais de 35 mil alunos no Rio Grande do Sul."