O mundo dos negócios é masculino na grande maioria dos setores, mas quando se fala em beleza, elas dominam. De acordo com o Sebrae, no Brasil das 570 mil empresas no ramo no Brasil, apenas cerca de 100 mil (menos de 20%) são administradas por homens. Porém, eles já perceberam que o campo é promissor e essa porcentagem deve aumentar em breve. Um exemplo é o paulista Lucas Ducatti, 28 anos.
Em 2013, ele era gerente administrativo em uma empresa de barcos de luxo quando recebeu a notícia de que seria demitido.
– Fiquei bastante preocupado e comecei a procurar emprego em diversas empresas – relembra.
Após diversas entrevistas sem sucesso, decidiu usar a rescisão para colocar em prática o sonho de ser dono do próprio negócio.
– Fiz quatro cursos no Sebrae e descobri que o ramo de beleza não costuma ser afetado por crises, por isso escolhi investir em uma franquia Miss Pink – revela, citando a franquia que é uma espécie de loja itinerante e compacta de cosméticos.
Sem qualquer experiência no ramo de cosméticos, o empresário decidiu convidar a amiga Regina Viola para ser sócia da empresa.
– Com o tempo e com a ajuda dela, acabei conhecendo mais sobre os produtos e sobre os benefícios – assegura Ducatti.
Criada em 2014, a Miss Pink conta atualmente com 26 unidades por todo o Brasil e tem como diretor de negócios outro homem, Pedro de Oliveira, um ex-funcionário público que decidiu empreender.
– Apesar de as mulheres até então entenderem mais que os homens sobre esse setor, várias empresas passaram a investir em cosméticos e produtos para ambos, e isso facilitou a participação masculina no ramo da beleza – ressalta.
A proposta da rede é oferecer uma loja que possa ser transportada. A Miss Pink permite que os franqueados trabalhem em suas próprias casas ou façam parcerias com shoppings, salões de beleza e espaços comerciais. O mix de itens (maquiagem, esmalte e hidratantes) é produzido com alta tecnologia e fórmulas