
Uma parceria entre a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado (SICT-RS), a Coalizão pelo Impacto, o fundo filantrópico Regenera RS e o Banrisul gerou um novo programa de apoio e financiamento a negócios que têm como foco a reconstrução do Rio Grande do Sul após a enchente de maio passado. O anúncio do programa, chamado Impacta RS, ocorreu na quarta-feira (9), durante o primeiro dia do South Summit Brazil 2025.
O programa vai disponibilizar linhas de inovação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que é vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e voltada ao financiamento da ciência e tecnologia no país.
A curadoria, seleção e apoio técnico para a concepção dos projetos ficará sob responsabilidade da Coalizão pelo Impacto. A SICT-RS atuará com profissionais especializados e articulação nos demais programas estaduais, e o Regenera RS financiará a metodologia por meio da contratação de uma consultoria especializada. Já o Banrisul viabilizará a linha de crédito da Finep.
— Esse projeto é fundamental, ainda mais para o Banrisul, por ser um banco público e ter na sua essência apoiar o desenvolvimento econômico do Estado após todas as catástrofes que a gente teve, onde todos os segmentos foram atingidos, desde as comunidades, as pessoas físicas, como as empresas, que ficaram muito tempo fechadas, tiveram suas estruturas abaladas. Então, a ideia dessa iniciativa é justamente poder fomentar iniciativas que visem a reconstrução do Estado, já que muitos municípios foram atingidos — destaca Tiago Fernandes, superintendente de Desenvolvimento do Banrisul.
As empresas interessadas em participar do programa não necessariamente precisam ser gaúchas, ou com sede no Estado, mas os negócios desenvolvidos precisam ser no Rio Grande do Sul. O edital completo do programa, assim como a abertura das inscrições, deve ocorrer ainda dentro do primeiro semestre deste ano. Empresas de diferentes portes, setores e áreas de atuação poderão participar.
— O recorte que a gente faz é que precisa ser negócio de impacto, impacto socioambiental, então precisa tentar resolver um problema social ou um problema ambiental, e, claro, sempre voltado para a reconstrução do Estado. Por exemplo, pode ser uma empresa que tenha uma ideia que atenda a qualquer segmento da economia, desde que tenha impacto socioambiental — reforça Fernandes.