A B3, bolsa de valores brasileira, informou nesta terça-feira (5) que as ações da Braskem deixarão de integrar a carteira de seu Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3) a partir da próxima sexta-feira (8). A decisão se dá depois de a prefeitura de Maceió, capital alagoana, ter decretado situação de emergência envolvendo uma mina da petroquímica.
A decisão tomada pela B3 considerou os quatro pilares divulgados no Plano de Resposta a Eventos ESG, instaurado pela companhia na última sexta-feira (1º): o impacto ESG da crise, gestão da crise pela companhia, impacto de imagem da crise na companhia e resposta da companhia à crise.
"Dessa forma, sua participação será redistribuída proporcionalmente aos demais ativos integrantes da carteira, e será efetuado o ajuste no redutor deste índice", diz a B3.
A B3 diz ainda que "a decisão não deve ser tomada como pré-julgamento das responsabilidades da companhia, mas decorre da aplicação do disposto na metodologia do ISE B3, item 5.3, que estabelece a exclusão de ativos que durante a vigência da carteira se envolvam em incidentes que as tornem incompatíveis com os objetivos do ISE B3, conforme critérios estabelecidos na política de gestão de riscos do índice".
A nota da B3
São Paulo, 5 de dezembro de 2023 – A B3 comunica que as ações da Braskem deixarão de integrar a carteira de seu Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3) a partir de 8 de dezembro de 2023. Dessa forma, sua participação será redistribuída proporcionalmente aos demais ativos integrantes da carteira, e será efetuado o ajuste no redutor deste índice. Em função da situação de emergência decretada pela Prefeitura de Maceió – AL, envolvendo uma mina da Braskem, a B3 iniciou em 1/12/2023 o Plano de Resposta a Eventos ESG relacionados ao ISE B3, disponível neste link. A decisão considerou os quatro pilares divulgados no Plano de Resposta: 1.O impacto ESG da Crise, 2. Gestão da Crise pela Companhia, 3. Impacto de imagem da crise na Companhia e 4. Resposta da companhia à crise. A decisão não deve ser tomada como pré-julgamento das responsabilidades da companhia, mas decorre da aplicação do disposto na metodologia do ISE B3, item 5.3, que estabelece a exclusão de ativos que "durante a vigência da carteira se envolvam em incidentes que as tornem incompatíveis com os objetivos do ISE B3, conforme critérios estabelecidos na política de gestão de riscos do índice".