O Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central (BC) será reaberto em 7 de março, com cerca de R$ 6 bilhões disponíveis para devolução à população. Os valores são devidos a aproximadamente 38 milhões de CPFs e dois milhões de CNPJs, e a consulta para conferir quem poderá receber será aberta a partir das 10h desta terça-feira (28).
O SVR é um serviço do Banco Central no qual é possível consultar se um cidadão, uma empresa ou uma pessoa falecida tem dinheiro esquecido em algum banco, consórcio ou outra instituição semelhante. O sistema também indica ao consultante como realizar a solicitação deste valor.
Os valores disponíveis no sistema para devolução são referentes a contas corrente ou poupança encerradas com saldo disponível, cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito, recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados, tarifas cobradas indevidamente, parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas, contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas com saldo disponível, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas com saldo disponível e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.
O Banco Central também alerta para que a população fique atenta a eventuais golpes relacionados ao sistema. Por essa razão, a instituição reforça que todos os serviços do SVR são gratuitos, e que o acesso ao sistema é realizado exclusivamente por este link do BC.
Nesta retomada, o Banco Central implementou algumas novidades no sistema, como:
• Inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR, ampliando a possibilidade e o montante a receber;
• Compartilhamento e impressão das telas e protocolos de solicitação do SVR, inclusive pelo WhatsApp, facilitando o acesso e guarda das informações do sistema;
• Sala de espera virtual para manter o SVR aberto por prazo indeterminado, com acesso sem agendamento;
• Consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro (a), testamentário (a), inventariante ou representante legal, informando os dados de contato da instituição responsável pelo valor e a faixa de valor;
• Mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares solicitar o valor via SVR, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações da solicitação: valor, data e CPF de quem solicitou.