O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou deflação de 0,36% em agosto, ante um recuo de 0,68% em julho, informou nesta sexta-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 4,39%, conforme o IBGE.
O resultado acumulado em 12 meses foi de 8,73%, acima da mediana de 8,69% das projeções do mercado financeiro e dentro do intervalo (8,52% a 9,69%).
Assim como já havia acontecido em julho, o resultado de agosto foi influenciado principalmente pela queda no grupo dos transportes (-3,37%), que contribuíram com -0,72 ponto percentual (p.p.) no índice do mês. Além disso, o grupo comunicação (-1,10%) também recuou, com impacto de -0,06 p.p. No lado das altas, o destaque foi saúde e cuidados pessoais (1,31%), que contribuiu com 0,17 p.p. em agosto. Já alimentação e bebidas (0,24%) desacelerou em relação a julho (1,30%), com impacto de 0,05 p.p. Os demais grupos ficaram entre o 0,10% de Habitação e o 1,69% de Vestuário, maior variação positiva no IPCA de agosto.
INPC teve queda, mas em ritmo menor
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve redução de 0,31% em agosto, após uma redução de 0,60% em julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Como resultado, o índice acumulou uma elevação de 4,65% no ano. A taxa em 12 meses foi de 8,83%. Em agosto de 2021, o INPC tinha sido de 0,88%.
Os produtos alimentícios desaceleraram de 1,31% em julho para 0,26% em agosto, enquanto os não alimentícios registraram queda menor (de -0,50% em agosto frente ao resultado de -1,21% em julho).
Quanto aos índices regionais, quatro das dezesseis áreas tiveram alta em agosto. A maior variação ficou com Vitória (0,66%), puxada pelo aumento de 11,33% da energia elétrica. A menor variação, por sua vez, foi observada em Belo Horizonte (-1,20%), em função da queda de 13,19% nos preços da gasolina.