O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo "tentará novamente" desonerar a folha de pagamentos. Em evento virtual da Associação Comercial e Empresarial (ACIM) de Maringá, no Paraná, ele afirmou que tentou fazer isso durante a reforma da Previdência, com a aprovação de um imposto que permitisse a redução de encargos trabalhistas, mas que não foi aprovado.
No início do governo, Guedes defendeu a criação de um tributo sobre transações financeiras, nos moldes da antiga CPMF, para financiar a redução de tributos sobre salários.
— Nós vamos tentar novamente, nós não desistimos porque vamos na verdade desonerar a folha de pagamentos. O programa do segundo mandato é o mesmo, só que aprofundado — disse nesta segunda-feira (11) o ministro.
Guedes disse ainda que o governo não pode ter "essa tolerância" com o grau de desigualdade existente e afirmou serem necessárias medidas voltadas para a educação e transferência de renda.
— Quem ganha menos que o mínimo pode receber um estimulo pra trabalhar, uma ajuda da gente — completou.
O ministro voltou a falar em usar recursos arrecadados com a venda de empresas estatais para um fundo de erradicação da pobreza.
