O setor de serviços cresceu 2,4% na passagem de outubro para novembro, após dois meses de taxas negativas. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado de novembro, o setor ficou 4,5% acima do patamar pré-pandemia de covid-19, registrado em fevereiro de 2020, mas está 7,3% abaixo do recorde alcançado em novembro de 2014.
Na comparação com novembro do ano anterior, houve elevação de 10%, já descontado o efeito da inflação.
Segundo o IBGE, quatro das cinco atividades pesquisadas avançaram no mês, com destaque para serviços de informação e comunicação (5,4%), que recuperaram a perda de 2,9% verificada nos dois meses anteriores. Com isso, a atividade se coloca num patamar 13,7% acima de fevereiro de 2020.
O segundo impacto positivo no índice de novembro veio da atividade de transportes, que cresceu 1,8% e praticamente recuperou a perda de 1,9% observada entre setembro e outubro. Com isso, a atividade está num patamar 7,2% acima de fevereiro de 2020.
A única queda do mês foi a do setor de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,3%), a quarta taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 3,7% no período.
Regionalmente, 18 das 27 unidades da federação tiveram expansão no volume de serviços entre outubro e novembro de 2021. Entre os locais com taxas positivas, o impacto mais importante veio de São Paulo (4%), seguido por Rio de Janeiro (1,6%), Santa Catarina (3,7%) e Paraná (2,1%). Em contrapartida, o Mato Grosso do Sul (-4%) registrou a principal retração em termos regionais.