A inflação oficial de 2021 fechou em 10,6%, sendo a maior desde 2015 de acordo com os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (11). Vários produtos e serviços que integram o indicador contribuíram para esta marca, em especial combustíveis e alimentos.
GZH compilou uma lista com os 50 produtos que mais subiram de preço no ano passado, segundo o IBGE. Todos tiveram inflação acima do índice oficial de 2021.
Os combustíveis lideraram a alta de preços. O item mais afetado foi o etanol, com uma inflação de 62,23%. A gasolina teve uma elevação de 47,49%, juntamente com o óleo diesel, que acumulou aumento de 46,04%. O botijão de gás também está dentre os itens mais afetados pela desvalorização da moeda, registrando um aumento de 36,99%. O café moído quebra esta hegemonia, ao colocar um item da categoria de alimentação em segundo lugar, com uma alta de 50,24%.
Dos itens de consumo menos frequente, os pneus tiveram uma alta de 28,94%, os consoles de vídeogame aumentaram em 21,89% e os aparelhos de televisão 19,17%.
Dentre os itens menos afetados estão produtos como o patinho (11,25%) - um tipo de corte da carne de gado -, o ovo de galinha (13,24%) e a farinha de trigo (14,51%).
O IPCA, por monitorar a variação dos preços dos produtos e serviços para o consumidor final, é o índice de inflação mais tradicional e importante do país. O indicador abrange hábitos de consumo de famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos e que vivem em áreas urbanas, compreendendo 90% das pessoas que moram nas principais capitais brasileiras.
Produção: Gabriel Mattos