A CCR arrematou o leilão do aeroporto Carlos Drummond de Andrade, mais conhecido como aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), por R$ 34 milhões, com um ágio de 245,29%, em uma disputa acirrada com o Consórcio ASA.
— A CCR Aeroportos se consolida no Brasil neste setor, principalmente em Minas Gerais, onde já temos a concessão de Confins. Este é um projeto de longa data — disse a presidente da CCR Airports, Cristiane Gomes, após o leilão.
O certame prevê a concessão para ampliação, manutenção e exploração do terminal aeroportuário mineiro, atualmente utilizado para aviação executiva e geral (empresas particulares, táxi aéreo e hangares). O critério do certame foi o maior valor de outorga fixa, com valor mínimo de R$ 9,84 milhões.
Também está previsto o pagamento anual de outorga variável, que corresponde a um porcentual da receita bruta auferida pelo concessionário.
O contrato é de 30 anos, com possibilidade de prorrogação por mais cinco anos para fins de recomposição de equilíbrio econômico-financeiro.
Segundo o governo de Minas Gerais, os investimentos com a concessão são estimados em R$ 151 milhões. Desse total, cerca de R$ 65 milhões serão investidos nos primeiros 36 meses, destinados, entre outros, à construção de um terminal de aviação geral, sistema de pistas de táxi, recuperação parcial do pavimento da pista e preparação para novos hangares.
Além disso, o projeto prevê a arrecadação de R$ 99 milhões em impostos federais, estaduais e municipais.
O aeroporto da Pampulha tem cerca de 30 hangares, de diversas empresas. Nos últimos cinco anos, a média anual de passageiros transportados foi de 323,9 mil e movimentação de 41,5 mil aeronaves.