O Ministério da Cidadania confirmou, na quarta-feira (16), que quem começou a receber o auxílio emergencial depois de abril terá direito a menos parcelas da extensão da ajuda, no valor de R$ 300, e pode até ficar sem nenhuma.
A extensão do benefício, que passou a ser chamado de auxílio emergencial residual, foi oficializada em medida provisória publicada no início deste mês. O texto aponta que o benefício será pago apenas até 31 de dezembro, independentemente do número de parcelas já recebidas pelo beneficiário.
Segundo o Ministério da Cidadania, serão mais quatro pagamentos de R$ 300 até o final do ano. Mas apenas os trabalhadores que receberam em abril a primeira parte do benefício original, de R$ 600, terão direito a todas as quatro novas parcelas — que serão depositadas em setembro, outubro, novembro e dezembro.
"Quem passou a receber a partir de julho, por exemplo, terá direito às cinco parcelas de R$ 600 e a mais uma parcela do novo benefício, que será paga no mês de dezembro", informou a pasta.
Com isso, os aprovados no sétimo lote (aqueles inscritos nas agências dos Correios entre 8 de junho e 2 de julho, e trabalhadores que tenham feito a contestação entre 3 de julho e 16 de agosto) devem ficar sem nenhuma parcela de R$ 300.
De acordo com o governo, até o momento, 67,2 milhões de pessoas recebem a ajuda destinada a desempregados, trabalhadores informais e beneficiários do Bolsa Família. O benefício foi criado para minimizar os efeitos da pandemia do coronavírus.