O mês de setembro registrou deflação de 0,04% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É o menor resultado para este mês desde 1998, divulgou nesta quarta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O principal fator que contribuiu para a deflação foi o grupo alimentação e bebidas (-0,43%), de acordo com o IBGE. O item caiu pelo segundo mês seguido e viu a alimentação no domicílio ter queda de 0,7% nos preços.
O tomate (-16,17%), a batata-inglesa (-8,42%), a cebola (-9,89%) e as frutas (-1,79%) foram registros que contribuíram para a variação negativa.
Dez dos 16 locais pesquisados pelo IBGE registraram deflação em setembro. O principal deles foi São Luís, com -0,22%, principalmente devido à queda da energia elétrica, que chegou a -6,97%.
Goiânia, por sua vez, teve a maior variação positiva: 0,41%. De acordo com o IBGE, a inflação na capital de Goiás se deu por causa da alta no preço da gasolina, que chegou a 2,80%.
No acumulado de 2019, o IPCA chegou a 2,49% e nos últimos 12 meses, ficou em 2,89%. Essa também foi a primeira deflação desde novembro do ano passado, quando o país registrou -0,21%.