Foram geradas 157.213 vagas com carteira assinada no país em setembro. Esse é o melhor resultado para o mês desde 2013, quando foram criados 211.068 postos de trabalho formais.
O mercado de trabalho brasileiro vem se mostrando mais aquecido do que no ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, o saldo de vagas abertas é de 761.776, sendo que no mesmo período do ano anterior foram gerados 719.089 novos empregos com carteira assinada.
Em 2019, as demissões superaram as contratações apenas em março.
Tradicionalmente, o período entre agosto e outubro concentra a maior parte de contratações de temporários nas fábricas para produzir as demandas das festas de fim de ano. Depois, principalmente em dezembro, o resultado costuma ser negativo devido à dispensa desses trabalhadores.
Ao anunciar o resultado positivo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de setembro, o Ministério da Economia ressaltou que, pela primeira vez no ano, todas as 27 unidades da federação apresentaram aumento de vagas formais de trabalho.
Além disso, os dados mostram que sete setores econômicos geraram emprego em setembro. São eles: serviços (64.533 vagas), indústria de transformação (42.179), comércio (26.918), construção civil (18.331), agropecuária (4.463); atividade extrativa mineral (745) e administração pública (492).
Apenas um o setor de serviços industriais de utilidade pública, com fechamento de 448 postos de trabalho.
O Nordeste foi a região que mais gerou emprego em setembro, com a oferta de 57.035 vagas. A lista segue com Sudeste (56.833 vagas), Sul (23.870), Centro-Oeste (10.073 vagas) e, por último, Norte (9.352).
Os dados do Caged também dão uma amostra do nível salarial das contratações. A média na admissão em setembro foi de R$1.604,60, o que representa uma queda em relação ao que foi verificado em agosto (R$ 1.619,45). Em termos reais (levando em conta a inflação no período), houve uma redução de 0,74%.